sábado, 6 de novembro de 2010

sebastian


Gilberto Gil e Milton Nascimento

Sebastian! Sebastião!
Diante de tua imagem
tão castigada e tão bela,
penso na tua cidade,
peço que olhes por ela!

Cada parte do teu corpo,
cada flecha envenenada,
flechada por pura inveja,
é um pedaço de bairro,
é uma praça do Rio
enchendo de horror quem passa.

Ô, cidade, ô menino,
que me ardem de paixão
eu prefiro que essas flechas
saltem pra minha canção,
livrem da dor meus amados.

Que, na cidade tranquila,
sarada cada ferida,
tudo se transforme em vida.
Canteiro cheio de flores,
pra que só chorem, querido,
tu e a cidade de amores.

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