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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Castanhinha do Pará
Vital Lima
Castanhinha do Pará,
que no sonho tu me lanças
sobre o teu ombro moreno,
morena linda e criança.
Enche o céu da minha boca
com as estrelas do teu riso.
Teus dentes fortes e brancos
na fruta do paraíso.
Castanhinha do Pará,
te vi no sonho que tive.
Eras tu, mais eu e ela,
e esse sonho ainda vive.
Castanhin, 'gorinha mermo,
no ermo do meu cantar,
és fruto absoluto
que não para de medrar.
Carimba, menina,
carimba, carimbó que nina.
Com as rimas, as primas
da minha viola,
chora, curimbó que anima.
Castanhinha do Pará,
no frescor de seus fonemas,
num português Maranhão,
na madrugada Ipanema.
Como a rosa que é uma rosa,
como araçá de Caetano,
na primavera teimosa
que passa em mim todo ano,
tu que passas sempre por mim
e tu também, ó menina,
naqueles jogos frutais
que João Cabral nos ensina.
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